Periódico Arte no Tribunal apresenta o vitral escultural A Mão de Deus, de Marianne Peretti

Periódico Arte no Tribunal apresenta o vitral escultural A Mão de Deus, de Marianne Peretti

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou a 22ª edição do periódico virtual Arte no Tribunal. Produzido pela Assessoria de Cerimonial e Eventos, o periódico divulga as obras (e os respectivos artistas) que compõem o acervo do Tribunal da Cidadania. Nesta edição, o destaque é o vitral escultural A Mão de Deus, de autoria da artista plástica Marianne Peretti. Localizado na sala do Tribunal Pleno, a obra é uma das imagens mais icônicas e impactantes do STJ.

Filha de pai brasileiro e mãe francesa, a autora nasceu (1927) e cresceu em Paris, onde estudou ilustração e pintura. Iniciou seus trabalhos como artista e fez sua primeira exposição na praça Vendôme, na capital francesa.

Mudou-se em 1953 para São Paulo, onde participou de diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se em ilustrações para livros, vitrais, painéis, esculturas e relevos para edifícios. Suas obras são marcadas por uma abordagem experimental e poética, além de elegância e simplicidade. Deixando um legado em Brasília, a artista foi a única mulher a integrar a equipe do arquiteto Oscar Niemeyer para a construção da capital federal.

Feito em Olinda e montado em Brasília

Peretti confeccionou o vitral A Mão de Deus em sua oficina em Olinda (PE), em 1994, para a sala do Tribunal Pleno, quando da construção da sede do STJ. Posteriormente, a obra foi trazida para Brasília e montada, recebendo os vitrais e a iluminação na parte traseira. A artista utilizou ferro pintado de branco e vitral alemão azul para criar um grandioso painel escultural de 6,80 metros de altura.

Na obra, é possível observar a mão divina aberta e um olho sob o vitral, que representariam a presença de Deus no recinto, testemunhando, iluminando e inspirando as decisões dos ministros.

Uso democrático do espaço da cidadania

O Espaço Cultural STJ, criado em 2001, já abrigou mais de 170 exposições temporárias, tornando-se referência como ambiente inovador e amplamente visitado pelos servidores da corte e pelo público apreciador das artes visuais.

O acervo de obras de arte do tribunal conta com centenas de peças de renomados artistas das mais diversas regiões do Brasil e do exterior. A coleção é o resultado de doações dos artistas, em contrapartida ao uso da galeria, cujas exposições se realizam mediante processo seletivo regido por edital público. As obras doadas estão distribuídas nos ambientes de trabalho das diversas unidades do STJ, onde podem ser apreciadas por servidores e visitantes.

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