Obra que celebra o amor-próprio é tema do periódico Arte no Tribunal

Obra que celebra o amor-próprio é tema do periódico Arte no Tribunal

Admiradores da obra do renomado pintor e escultor colombiano Fernando Botero, falecido em 2023, reconhecerão as simetrias que inspiraram "Sozinha", peça artística que adorna o jardim de inverno do Salão Nobre do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Volumosa como as figuras de Botero, a escultura de resina com pó de bronze, criada em 2008 pelo artista plástico Diego Rodrigues, é o tema da 26ª edição do periódico Arte no Tribunal, que divulga as obras que compõem o acervo da corte.

Parte de uma série chamada "Gordinha e Pomba", "Sozinha" foi doada ao tribunal em 2013, após integrar a exposição Atos e Movimentos no Espaço Cultural STJ. Segundo o artista, embora o título possa sugerir a ideia de solidão, a obra remete ao sentimento de amor-próprio, propondo uma reflexão sobre a beleza de diferentes tipos de corpos.

Com dimensões de 78 x 75 x 75 cm, a escultura se destaca no espaço em que foi instalada, capturando olhares de servidores e visitantes do tribunal e funcionando como um lembrete da importância de se valorizar e se amar.

Nascido em Contagem (MG), em 1985, Diego Rodrigues mostrou interesse precoce pela arte. Começou com desenho, aos dez anos de idade, e aos poucos desenvolveu o interesse pela modelagem, motivado pelo trabalho de fundição que já executava, sem muito conhecimento ou técnica.

Mais tarde, estudou modelagem técnica na Escola Arte Minas, onde trabalhou com modelos vivos. Com o tempo, adquiriu novas qualificações, desenvolvendo um estilo próprio, marcado pela estilização.

Hoje, com mais de 23 anos de carreira, o artista plástico tem um trabalho consolidado na criação de séries de esculturas. Além de "Gordinha e Pomba", inspirada em Fernando Botero, Rodrigues criou séries como "Toy Art", "Gigantes", "Passado e Futuro", "Picasseando" e "Belos Horizontes". Já produziu também bustos para praças e grandes monumentos, entre outros trabalhos artísticos.

Chamativa e singular, "Sozinha" é mais uma bela peça de arte que compõe o acervo do STJ, valorizando um dos espaços mais conhecidos e importantes da corte.

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