Consulta pública sobre metas do Judiciário para 2024 vai até próxima quinta (9)

Consulta pública sobre metas do Judiciário para 2024 vai até próxima quinta (9)

A\r\nproposta de Metas Nacionais para o Poder Judiciário durante o ano de 2024 vai\r\ncontar com a opinião da sociedade e dos profissionais do direito. Os\r\ninteressados em participar da consulta pública têm até a próxima\r\nquinta-feira (9) para preencher o formulário eletrônico disponibilizado\r\npelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A elaboração das metas nacionais segue as orientações da Resolução CNJ 221/2016 e da Resolução CNJ 325/2020. A primeira institui princípios de gestão participativa e democrática, não somente em relação às Metas Nacionais do Judiciário, mas também às políticas judiciárias instituídas pelo CNJ. Já a segunda dispõe sobre a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026.

As metas nacionais representam o compromisso firmado pelos presidentes dos tribunais brasileiros pela melhoria da prestação dos serviços da Justiça. Essas disposições são consolidadas pelo CNJ após discussões com a participação de todos os segmentos da Justiça brasileira.

Participantes podem opinar sobre dez metas

Podem participar da consulta: público em geral, pessoal de todos os segmentos da Justiça, integrantes da magistratura, da advocacia, do Ministério Público e da Defensoria Pública, além de representantes de entidades de classes. Das 11 metas propostas para 2024, a primeira – julgar mais processos que os distribuídos – não pode ser alterada. Isso porque trata de monitoramento contínuo da Estratégia Nacional 2021-2026. Assim, não está incluída na consulta pública.

Os participantes poderão se manifestar sobre as demais. São elas: Meta 2 – Julgar processos mais antigos; Meta 3 – Estimular a conciliação; Meta 4 – Priorizar o julgamento dos processos relativos a crimes contra a administração pública, improbidade administrativa e ilícitos eleitorais; Meta 5 – Reduzir a taxa de congestionamento; Meta 6 – Priorizar o julgamento das ações coletivas; Meta 7 – Priorizar o julgamento dos recursos repetitivos; Meta 8 – Priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres; Meta 9 – Estimular a inovação no Poder Judiciário; Meta 10 – Impulsionar os processos de ações ambientais e os processos relacionados aos direitos das comunidades indígenas e quilombolas; e Meta 11 – Promover os direitos da criança e do adolescente.

Após a análise dos resultados da consulta pública pelo CNJ, as metas serão votadas pelos 90 presidentes dos tribunais brasileiros no 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário. O evento ocorre nos dias 4 e 5 de dezembro, em Salvador.

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