Órgãos julgadores especializados em direito privado anunciam resultados de 2023

Órgãos julgadores especializados em direito privado anunciam resultados de 2023

Os colegiados do Superior Tribunal de Justiça (STJ) especializados em direito privado divulgaram as estatísticas relativas ao ano de 2023. Os dados revelam uma redução expressiva do estoque processual na Terceira e na Quarta Turmas – diminuição de quase 10 mil processos por colegiado.

Segunda Seção

A Segunda Seção recebeu 3.632 processos e baixou 3.445. Neste ano, o total de julgamentos foi de 6.645 – 5.590 de forma monocrática e 1.055 em sessão.

Ao anunciar os resultados, o presidente do colegiado, ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, apontou que o número de processos recebidos anualmente pelo STJ reforça a necessidade de se implementar o filtro de relevância da questão federal discutida no recurso especial.

"Espero que, em 2024, nós já possamos contar com um filtro da relevância que faça jus à nossa importante missão constitucional de uniformizar a aplicação da lei federal no Brasil", afirmou.

Terceira Turma

Na Terceira Turma, foram recebidos 28.949 processos no ano e baixados 40.357 – redução de mais de 11 mil no acervo. Foram proferidas 64.566 decisões, sendo 40.789\r\nde forma monocrática e 23.777 em sessão.

O colegiado é presidido pelo ministro Villas Bôas Cueva e integrado, ainda, pela ministra Nancy Andrighi e pelos ministros Humberto Martins, Marco Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro.

Quarta Turma

Na Quarta Turma, 29.657 processos foram distribuídos, ao passo que 38.677 foram baixados no período – redução de mais de 9 mil processos no estoque do colegiado. O número total de julgamentos foi de 59.999: 35.927 de forma monocrática e 24.072 em sessão.

"São números expressivos, que revelam a dedicação e o volume de trabalho que nós temos, além do trabalho da advocacia, da atuação do Ministério Público e do apoio que recebemos dos servidores", apontou o presidente da turma, ministro Raul Araújo.

Completam o colegiado a ministra Isabel Gallotti e os ministros João Otávio de Noronha, Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi.

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